Lei de Ohm: como detectar e evitar falhas em equipamentos elétricos
No século 19 o físico alemão Georg Simon Ohm determinou uma máxima: num condutor mantido a temperatura constante, a razão entre a tensão entre os dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa lei ganhou o seu nome, a Lei de Ohm, que determina a resistência de isolamento aplicando uma tensão de corrente contínua e medindo a corrente que circula pelo galvanômetro.
Com a aplicação da Lei de Ohm é possível detectar, diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos elétricos. O instrumento de ensaio utilizado para a medição de resistência de isolação é o Megôhmetro, que tem como princípio de funcionamento a aplicação de uma tensão de corrente contínua a um isolante e esta corrente que circula através dele tem três componentes distintos: a corrente de carga de capacitância, a natural do material sob ensaio e a corrente de absorção dielétrica que circula através do corpo do material.
A resistência de isolamento é expressa em megaohms (106 ohms) em função dos grandes valores manipulados. Vale anotar que ela não é influenciada pelo nível de tensão do teste. Três fatores podem influenciar o resultado dos ensaios e é preciso atenção:
- a superfície dos materiais
- a umidade superficial
- a temperatura
Esses três fatores devem ser sempre levados em consideração para uma correta compreensão dos resultados. Para quem gosta das fórmulas, segue abaixo a equação que define a resistência de um dispositivo condutor:
R = V/I
V é a diferença de potencial elétrico, em volts;
I é a intensidade da corrente elétrica, em ampères;{\displaystyle {\text{R}}}
R é a resistência elétrica, medida em ohms (Ω).